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03/04/2017 - Entidades empresariais manifestam solidariedade à Multserv


Na manhã de segunda-feira (03), mais de 100 pessoas ligadas ao setor produtivo sergipano, ligados à entidades empresariais, fizeram uma visita em ato de desagravo às agressões sofridas pela empresa, que atua no ramo de terceirização de serviços, em uma manifestação ocorrida na última sexta-feira (31/03), na porta da empresa, onde cerca de 500 manifestantes coordenados por centrais sindicais e representantes de partidos políticos estiveram e, em ato de infelicidade, alguns cometeram atos de vandalismo contra o patrimônio físico e violência moral e psicológica.
A empresa Multserv foi atacada por pessoas encapuzadas e mascaradas que atiraram pedras, ovos e danificaram veículos que estavam nas redondezas, além de fazerem pichações na fachada da Multserv e do Colégio Graccho, com palavras ofensivas contra o deputado federal Laércio Oliveira, relator da lei de terceirização, sancionada pelo presidente Michel Temer.
As entidades empresariais, lideradas pelo Fórum Empresarial de Sergipe, se fizeram presentes por meio dos seus representantes. A coordenadora do Fórum, Susana Nascimento, manifestou sua indignação com as agressões perpetradas contra a empresa, que teve bens depredados pela ação dos manifestantes.
"Uma empresa que gera mais de 5 mil empregos em nosso estado foi vítima de uma agressão sem precedentes, por meio de ação que consideramos criminosa, ao efetuarem a destruição do patrimônio. A democracia foi atingida junto com as pedras atiradas, pelas pessoas que não tiveram nenhum respeito, se mascararam e destruíram o muro de uma escola com pichações e os bens da empresa com ataques físicos e pichações. Lamento essa postura, que foi cometida com a aquiescência de lideranças políticas que estavam no ato e não se pronunciaram para garantir a ordem e boa convivência", lamentou Susana.
Para o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese), Marco Aurélio Pinheiro, a solidariedade empresarial é importante no momento em que se rasgou o direito de manifestação, para se imputar a permissividade de agressão.
"Lamento, lamento muito que uma empresa importante em nosso estado, que tem 33 anos de atividade e faz parte da vida de mais de 5 mil trabalhadores e diretamente de mais de 20 mil pessoas de suas famílias, tenha sido aviltada com essas agressões que nunca foram vistas em Sergipe, que sempre se caracterizou como um lugar de pessoas ordeiras e pacíficas. A atuação criminosa dos vândalos que estavam na manifestação provocou danos não apenas à empresa, mas também à dignidade de seus trabalhadores e de todos os empresários de Sergipe. As imagens que circulam nas redes sociais mostram como a prática da agressão foi feita com banditismo. Os empresários se solidarizaram, pois merecem ser respeitados", comentou.
Para o superintendente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio), Maurício Gonçalves, a atitude foi lamentável e abriu um precedente para que os empresários vivam dias de terror, devido às agressões sofridas pela Multserv.
"Pessoas encapuzadas atiraram pedras, picharam, atiraram ovos, furaram pneus e destruíram vidros de carros que estavam estacionados no entorno da empresa, cometeram atrocidades contra o patrimônio construído com o trabalho empresarial. Depois de sexta-feira, os empresários ficam receosos de desenvolverem sua atividade, pois não sabemos mais o que podemos esperar de manifestações que deveriam ser democráticas, mas converteram-se em atos de violência", disse.
O diretor administrativo da Multserv, Wiliam Alves, lembrou que os momentos vividos foram de medo, devido às agressões contra o patrimônio da empresa. Contudo, acredita que essa lamentável experiência possa levar a ações pacíficas, sem o uso da violência.
"A manifestação ocorria de forma ordeira, inclusive com nossa equipe diretiva indo para o meio do movimento e cumprimentando os líderes políticos que lá estavam. Entretanto, passaram a agredir nossa estrutura física com ameaças que abalaram psicologicamente nossos colaboradores, além de depredação de nosso patrimônio. Infelizmente, nossos mais de 5 mil trabalhadores não foram respeitados, porque aviltaram nossa empresa em uma conduta totalmente antidemocrática. Estamos tomando as providências cabíveis junto à polícia e justiça, para que se restabeleça a democracia, sem o uso de violência contra quem quer que seja", afirmou Alves.
O ato de desagravo contou com a participação de todas as entidades empresariais de Sergipe, com mais de 100 empresários que fizeram uma visita aos funcionários da Multserv, levando sua solidariedade e apoio ao empresário Fernando Carvalho, em uma manifestação de unidade empresarial. O ato se tornou mais um marco de união do setor produtivo sergipano.

Por Márcio Rocha e Larissa Souza

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